Microsoft e Vieira de Almeida & Associados lançam livro para responder a dúvidas sobre a Cloud

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Apesar das inúmeras e reconhecidas vantagens do modelo e da crescente adoção dos serviços Cloud por muitas empresas, ainda há alguns receios decorrentes do desconhecimento do enquadramento técnico e legal que rege as diferentes componentes deste novo serviço. Sabendo disso, a Microsoft Portugal e a Vieira de Almeida & Associados (VdA) criaram o livro “Cloud – a Lei e a Prática/Guia e Perguntas Frequentes”, que pretende ajudar todos aqueles que ainda têm dúvidas em fazer um percurso seguro e confiante em direção à Cloud e à transformação digital da sua organização, um passo fundamental para serem bem-sucedidos e inovadores no mercado.

Perguntas Frequentes

A localização da Cloud onde são alojados os dados é relevante em matéria de proteção de dados pessoais? A celebração de um contrato com o prestador de serviços Cloud é suficiente para garantir a proteção da informação armazenada? Como pode ser assegurada contratualmente a qualidade do serviço? Que entidades, designadamente públicas, podem aceder à minha informação alojada na Cloud? Nos serviços Cloud tenho de pagar licenças de software e/ou de manutenção? De quem é a informação que está na Cloud? Estas são algumas das muitas questões abordadas ao longo do livro, tanto numa perspetiva técnica, da responsabilidade da Microsoft Portugal, como jurídica e legal, a cargo da VdA. Tudo para que o cliente possa escolher e contratar o prestador de serviços a quem confia a sua informação de forma segura.

E se a tecnologia Cloud Computing é relativamente nova, a verdade é que existe já, mesmo que disperso e em algumas matérias ainda sumário, um enquadramento jurídico e legal que regula a atividade e que é essencial conhecer para assegurar que os clientes têm acesso a um serviço seguro e de qualidade. Por sua vez, os prestadores dos serviços, através dos termos e condições dos contratos a que se obrigam, assumem compromissos para com os governos, as empresas e os indivíduos que lhes confiam as suas operações e informação.

Benefícios e Desafios

Os benefícios decorrentes da migração para a Cloud são muitos e conhecidos, com destaque para a eficiência e flexibilidade das oportunidades tecnológicas, que podem ser usadas à medida das suas necessidades, sem que tal implique um forte investimento em hardware e/ou software. Mas também é certo que a adoção desta tecnologia implica alguns desafios em termos jurídicos e legais. Qualquer utilizador – seja o consumidor individual, uma empresa, ou uma entidade pública – deve começar por perceber no seu caso concreto e face ao regime legal e/ou regulatório que lhe é aplicável, por exemplo, se a utilização dos serviços Cloud está sujeita a autorizações ou obrigações de informação às entidades reguladoras ou de supervisão e quais os cuidados a considerar para controlo da localização física dos dados. Esta é uma situação que se verifica na saúde ou na banca, por exemplo.

Já no caso da elaboração dos contratos, e dependendo das componentes envolvidas (software, plataforma e infraestrutura), o cliente deve acautelar as matérias com maior impacto no seu negócio. Por exemplo, se o objetivo da migração para a Cloud for facilitar a comunicação e colaboração entre vários intervenientes, permitindo-lhes partilhar recursos e materiais, é importante assegurar a contratualização dos termos que regulam a propriedade intelectual e/ou o acesso a informação confidencial. Mas se o serviço implicar a utilização de um software ou aplicação, há que ter em consideração a forma como o software será utilizado (e se este é o adequado às finalidades pretendidas) e também definir regras de transferência dos dados que terão de ser cumpridas pelo prestador do serviço em caso de cessação do contrato.

A juntar a estas há ainda uma série de outras questões transversais que devem ser avaliadas em qualquer negociação, tais como a lei e jurisdição aplicável, o regime da responsabilidade e os níveis de serviço (SLAs).

Raio-X ao Guia

O livro “Cloud – A Lei e a Prática – Guia e Perguntas Frequentes” apresentado hoje passa em revista todos estes temas ao longo de nove grandes capítulos, sempre com a dupla perspetiva legal e técnica: Contratos, SLA, Responsabilidade, Propriedade dos Dados, Direitos de Propriedade Intelectual, Privacidade e Proteção de Dados Pessoais, Compliance, Proteção do Consumidor, Especificidades do Armazenamento de Dados de Entidades Públicas, Contratação Pública e Aspetos Financeiros.

Sabia que…

A Cloud faz parte de muitas das atividades diárias e rotineiras, apesar de muitas vezes as pessoas não terem essa noção. Por exemplo:

  1. Consulta as mensagens de e-mail no telemóvel? O mais provável é estarem guardadas na Cloud.

  2. Vê as notícias, a meteorologia, ou o horário dos transportes? É muito provável que esses dados sejam geridos na Cloud.

  3. Fez uma pequena alteração numa folha de cálculo em Excel ou num documento em Word no seu telemóvel? É muito provável que isso tenha sido feito na Cloud.

  4. Enviou uma mensagem através do LinkedIn? As redes sociais, profissionais ou pessoais, são geridas na Cloud.

  5. Recebeu um ficheiro grande de um colega? Também é provável que lhe tenha sido enviado pela Cloud.

  6. Colaborou com uma equipa virtual num documento ou utilizou um software de comunicação, como o Yammer ou o Skype? Isso também aconteceu através da Cloud.

  7. Viu um vídeo no YouTube ou ouviu o Spotify? Isso aconteceu graças à Cloud.

  8. Procurou um contacto no seu telemóvel? Hoje a maioria das listas de contactos está guardada na Cloud.

  9. Tirou e partilhou uma fotografia hoje? As aplicações de partilha de fotografias, como o Instagram, são possíveis por causa da Cloud.

  10. Viu Netflix ou outro serviço de TV online? Mais uma vez, Cloud.

  11. Jogou na sua consola? Os dados de vídeos e jogos na Internet são guardados na Cloud.

  12. Consultou a agenda para o dia seguinte? Os seus compromissos também estão provavelmente guardados na Cloud.