A tendência em transparência: inauguramos o Centro de Transparência Microsoft em Brasília

Por Toni Townes-Whitley //

Recentemente voltei de Singapura, onde lançamos nosso primeiro Centro de Transparência e Cibersegurança combinado. Hoje, anunciamos que estamos lançando um novo Centro de Transparência em Brasília, que irá atender aos clientes empresariais e governamentais da América Latina e compõe parte da rede global que agora cobre quatro regiões. Inauguramos uma instalação para a América do Norte em Redmond, EUA (julho de 2014), uma instalação europeia em Bruxelas, Bélgica (junho de 2015), e a asiática em Singapura (outubro de 2016). Além disso, a instalação da China foi anunciada no começo deste mês.

O novo centro foi criado em torno de quatro princípios-chave: segurança, privacidade, compliance e transparência, baseado em nossa crença de que a tecnologia pode ajudar a resolver alguns dos mais urgentes desafios globais e responder às complexidades criadas pela economia digital. Do corte de empregos ao risco de o big data solidificar ou piorar desigualdades existentes, esses são os motivos pelo quais estamos comprometidos em trabalhar com governos, empresas, ONGs e todos os outros atores para progredir em relação aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU para 2030. Nesse caso, nosso Centro de Transparência atende ao Objetivo 16: Paz, Justiça e Instituições Fortes que irão avançar nosso compromisso mundial de empoderar países e levar a uma nuvem confiável, responsável e inclusiva.

A mudança para tecnologias de nuvem, com um foco em ideias decorrentes de big data, reflete uma mudança fundamental em como a TI é gerenciada. Dada essa mudança, a transparência se torna um valor crítico na nova economia digital. De fato, é com a transparência que a confiança pode ser construída, a responsabilidade corporativa pode ser acessada, e esforços amplos de inclusão podem ser estudados e replicados. Falando com algumas de nossas equipes de assuntos governamentais, aprendemos que, apesar de o conceito de segurança de dados ser conhecido, “transparência” é algo bem menos entendido. Acho que a Wikipédia o define bem: “Transparência implica abertura, comunicação e prestação de contas. A transparência é operada de forma que seja simples para os outros verem que ações estão sendo realizadas”.

Os Centros de Transparência são uma extensão de nosso Programa de Segurança Governamental (Government Security Program – GSP) e um pilar de nosso compromisso de fornecer aos governos garantias de que não há “portas dos fundos” em nossos produtos e que, por meio de nossos Centros de Transparência, eles podem trabalhar conosco em questões relacionadas à segurança. Além disso, muitas fontes de informações importantes relacionadas à cibersegurança anteriormente fornecidas por nosso Programa de Inteligência sobre Ciberameaças (Cyber Threat Intelligence Program – CTIP), o Programa de Cooperação em Segurança (Security Cooperation Program – SCP), o Centro de Proteção contra Malware e, por meio do Centro de Respostas em Segurança Microsoft, estão agora combinados no GSP. Nosso compromisso com a transparência e a segurança de nossos produtos é fundamental para nossa dedicação em construir e manter a confiança dos consumidores.

Em Brasília, teremos um workshop de dois dias: “Transparência em Ação: Construindo a Confiança na Nuvem” com uma série de especialistas em cibersegurança, inclusive de instituições do governo brasileiro, de países da região e da Microsoft. “Compliance Legal na Nuvem” apresenta especialistas locais, internacionais e da Microsoft em mover dados empresariais para a nuvem em segurança, de forma que esteja de acordo com leis e regulações governamentais.

Enquanto a Microsoft se concentra na transparência, é interessante notar que também ajudamos nossos clientes governamentais a fazer o mesmo.

O Ministério de Finanças e Administração do Estado de Puebla tem como objetivo usar a tecnologia para sua “vantagem máxima” e se tornar um exemplo para outros estados em relação a transparência, prestação de contas, tecnologia da informação e serviço público. Uma forma de compartilhar seu progresso com o público são seus sites institucionais, que escalaram sua funcionalidade para se tornarem portais que oferecem numerosos serviços. É extremamente importante que os serviços do Ministério estejam disponíveis sempre – por isso eles escolheram os serviços de nuvem do Microsoft Azure. O objetivo não foi apenas alcançado, mas ultrapassado. Eles economizaram cerca de 60% de seu investimento em infraestrutura tecnológica: servidores e data centers.

Realizar esse salto tecnológico para a computação em nuvem significa quebrar um dos maiores tabus que existem na tecnologia atualmente: armazenamento de informações em data centers. Mover dados oficiais para a nuvem é um assunto sensível – os dados precisam estar seguros, embora acessíveis, para as pessoas certas.

O que nos traz ao motivo pelo qual estamos tão focados em segurança e transparência. Quando podemos ajudar clientes como o Ministério de Finanças e Administração do Estado de Puebla perceber as vantagens e as economias proporcionadas por soluções efetivas de nuvem, todos nós ganhamos.

Convido você a me seguir no Twitter e acompanhar nossa turnê de Empoderamento ao longo do ano e ajudar nossos governos e líderes empresariais a se transformar digitalmente.

#MSFTempowers

Toni Townes-Whitley é vice-presidente corporativa de Setor Público da Microsoft.

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