AGU moderniza sistema de dados para localizar bens de devedores

Com o SQL Server da Microsoft, instituição do governo federal pretende diminuir prejuízos causados aos cofres públicos

A Advocacia-Geral da União se uniu à Microsoft para diminuir os prejuízos que devedores, pessoas físicas ou jurídicas, causam aos cofres públicos. Por meio do uso da plataforma de dados SQL Server, a AGU desenvolveu um sistema interno capaz de cruzar dados de diferentes fontes contando com inteligência computacional. Com a nova ferramenta, as investigações de bens dos devedores ganharão agilidade.

O Sistema de Auxílio à Identificação e Localização de Pessoas e Patrimônio do Laboratório de Recuperação de Ativos (sisLABRA) vai atender aproximadamente 600 servidores da instituição, a maioria advogados e procuradores. Eles terão em mãos um sistema de pesquisa que armazena e entrega rapidamente todas as informações necessárias para elaborar ações judiciais de recuperação de ativos da União.

O sisLABRA permite consultar dados como CPF, CNPJ, registros de veículos, imóveis, embarcações, aeronaves, precatórios e RPVs e outros bens de qualquer devedor da União. Serve para acompanhar, por exemplo, o uso indevido de recursos por parte de gestores públicos e ações civis públicas movidas contra empresas ou governo. No total, são 11 bases de dados com 11 bilhões de registros (itens de pesquisa) à disposição.

“O trabalho de cruzamento de dados era feito manualmente, o que comprometia a velocidade de todo o processo. Era insuficiente para atender às demandas da AGU”, relata o advogado da União Claudio Fontes, do Departamento de Patrimônio e Probidade da Procuradoria-Geral da União (DPP/PGU). “Devido a um conhecimento prévio da solução, sabíamos que os recursos do SQL agregariam valor a nossa enorme base de dados”, afirma.

“Rodando na nossa plataforma em nuvem Azure, o SQL Server é uma plataforma de dados inteligente que garante desempenho, segurança e precisão, necessários a um projeto desse porte”, diz Roberto Prado, Diretor de Nuvem da Microsoft Brasil. “Assim como as empresas, as instituições públicas também precisam fazer a transformação digital de suas atividades e modernizar os serviços oferecidos aos cidadãos”.

A implantação do sistema constituiu a primeira fase do projeto. O segundo momento apostará em recursos de Power BI, que proporcionam relatórios, gráficos e documentos que organizam os dados brutos de maneira a facilitar a análise por parte dos especialistas. “O objetivo é ampliar a inteligência do sistema”, afirma Fontes.

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