De Minecraft a realidade mista, a Microsoft está preparando estudantes para o futuro

Por Debora Bach //

Em uma manhã ensolarada de dezembro, Sophia Santa Rosa e uma colega de classe estavam ocupadas trabalhando numa resenha de livro, usando o Minecraft: Education Edition para construir um parque de diversões com passeios baseados em eventos do romance.

As meninas criaram uma montanha-russa, um escorregador de água e outras atrações para o seu parque, definindo seus próprios critérios e regras para o projeto. Elas não queriam que fosse muito fácil, explica Sophia, e também queriam mostrar responsabilidade para que seu professor as deixasse enfrentar desafios mais complexos. Para a garota de 11 anos de idade, as lições mais importantes que estava aprendendo com Minecraft não eram sobre a construção de estruturas ou codificação, mas colaboração e resolução de problemas.

“É um projeto grande e temos um prazo. Se queremos fazer tudo, temos que trabalhar juntos e ajudar uns aos outros”, afirma Sophia. “A colaboração é importante na vida.”

Uma turma do Renton Prep testa o novo pacote com recursos de Química do Minecraft: Education Edition

Os comentários dela refletem os achados da nova pesquisa da Microsoft, The Class of 2030 and Life-Ready Learning (A turma de 2030 e o Aprendizado para a Vida). A pesquisa analisou as habilidades que as crianças de hoje vão precisar, como os professores podem prepará-las melhor em sua jornada educacional e o papel que a tecnologia vai ter. Conduzida em colaboração com a prática educacional da McKinsey & Company, a pesquisa envolveu dois mil alunos e dois mil professores nos EUA, Reino Unido, Canadá e Cingapura, analisando 150 peças de pesquisas existentes e entrevistando 70 líderes.

Sophia, como a turma de 2030, deixará a escola tendo que estar pronta para empregos que ainda não foram criados, para tecnologias que não foram imaginadas e para a oportunidade de resolver desafios sociais e globais que ainda não foram antecipados.

A pesquisa destacou vários temas, incluindo um novo foco em habilidades sociais e competências emocionais, e uma necessidade contínua de aprendizagem personalizada. Identificou as mudanças necessárias para passar dos modelos educacionais atuais para abordagens centradas no aluno. A pesquisa também reforçou o foco contínuo nas habilidades cognitivas e as variações identificadas entre as prioridades dos professores e alunos em torno da tecnologia, a importância da criatividade e do feedback sobre habilidades sociais e emocionais.

Uma nova pesquisa da Microsoft aponta que a aprendizagem está entre as profissões que provavelmente terão maior crescimento até 2030

As competências sociais e emocionais foram consideradas importantes por todos os grupos pesquisados. A pesquisa existente mostrou que essas competências ajudam a desenvolver habilidades cognitivas avaliadas nas salas de aula e no local de trabalho, como a resolução complexa de problemas, a criatividade e o pensamento crítico. Essas habilidades serão essenciais na preparação dos alunos para o crescimento no emprego, uma vez que a automação substitui tarefas rotineiras e repetitivas, apontou a pesquisa.

A pesquisa também identificou alguns desafios. Apenas 42% dos empregadores sentiram que novas contratações estavam adequadamente preparadas para a força de trabalho atual, identificando uma lacuna em torno de habilidades sociais e emocionais. Espera-se que esse déficit aumente, uma vez que 30% a 40% dos empregos que surgirão até 2030 deverão exigir essas habilidades.

E estudantes de hoje, como Sophia, não se contentam em receber passivamente pedaços de educação, mostra a pesquisa. Eles querem resolver problemas, ser criativos e ter escolha e influenciar sua educação. Eles querem que o aprendizado tenha propósito e seja pessoal, e ver a tecnologia como uma forma de fazer sentido e contribuir para o seu mundo.

“A pesquisa destaca a importância das habilidades sociais e emocionais na aprendizagem dos jovens e em suas vidas futuras”, disse Barbara Holzapfel, gerente geral da Microsoft para Marketing de Educação. “Os professores são altamente qualificados para ajudar os alunos a desenvolver habilidades sociais e emocionais.”

Essa conexão humana exigirá mais professores. O ensino é uma das ocupações que provavelmente terão o maior crescimento de vagas em 2030 – entre 3% e 9%, de acordo com a pesquisa – e é identificado como uma das funções menos expostas ao risco de automação.

“A tecnologia pode desempenhar um papel importante na facilitação e apoio à aprendizagem, o que requer uma verdadeira conexão humano-humano”, afirmou Holzapfel.

Conduzir o aprendizado personalizado por meio da tecnologia é o foco de um projeto que a Microsoft está apoiando no Distrito Escolar do Condado de Douglas, no Colorado. Professores nas três escolas que participaram do projeto – escolas primárias de Cherokee Trail e Heritage e a Mesa Middle School – primeiro colecionaram dados de cada aluno, depois desenvolveram objetivos de colaboração com alunos e criaram planos personalizados para eles no OneNote, o aplicativo de caderno digital da Microsoft. Os planos incluem recursos e aplicativos recomendados que os alunos podem usar para atingir seus objetivos. Os alunos monitoram seu próprio progresso, escolhendo as ferramentas que mais bem atendam às suas necessidades.

“Está dando autonomia total a eles”, disse Mary Murphy, especialista em inovação e aprendizado personalizado para as três escolas. “Cabe ao aluno escolher o caminho que funciona para eles.”

Escrever com caneta digital, em vez de digitar num teclado, pode ajudar os estudantes a reter melhor a informação

A abordagem está sendo usada em várias matérias nas três escolas e transformou sua abordagem de ensino, conta Murphy. Enquanto estiver em sala de aula, os alunos trabalham em um OneNote Class Notebook compartilhado, usando canetas digitais para resolver problemas e anotar pensamentos. Eles podem ver em tempo real como seus colegas de classe estão trabalhando por meio de exercícios e decidem se querem colaborar, trabalhar por conta própria ou pedir ajuda ao professor. Os professores também têm acesso ao caderno e podem monitorar o trabalho dos alunos e entrar, conforme necessário.

Escrever com canetas digitais, em vez de digitar em um teclado, ajuda os alunos a aprenderem mais facilmente do que simplesmente escutar um professor que fica no quadro falando, disse Murphy.

“Não estamos eliminando o professor com este processo”, afirma Murphy. “Estamos apenas fortalecendo o processo de aprendizagem por meio da tecnologia.”

As três escolas também estão trabalhando em um projeto de “sala de aula global” com escolas na Irlanda, Austrália, Espanha e Canadá. Os alunos estão colaborando para identificar um problema ou desafio universal em suas respectivas comunidades e encontrar soluções. As reuniões são realizadas por meio do Skype, OneNote e Sway, um programa de apresentação da Microsoft, que são usados para compartilhar informações com as outras escolas. A iniciativa é promover as habilidades destacadas na nova pesquisa – empatia, colaboração, resolução de problemas – e dar aos alunos uma valiosa experiência intercultural, analisa Murphy.

“Nossos alunos estão recebendo uma oportunidade para se conectar com seus pares em outro país, e para colaborar e olhar para o mundo através de uma lente global”, explica.

A pesquisa sugere que a realidade mista ajuda os estudantes a aprender por ativar múltiplas áreas do cérebro

Apoiar as conquistas dos alunos

A Microsoft tem um compromisso de longo prazo para capacitar cada aluno a criar o mundo do amanhã e fornecer ferramentas de sala de aula que atendam aos mesmos padrões que os professores estabelecem para seus alunos. Com seus parceiros, a empresa introduziu uma variedade de dispositivos acessíveis que proporcionam aos alunos acesso a recursos de ponta, como tinta, toque e 3D que se alinham com a forma como os jovens aprendem. Os recursos de acessibilidade, como dica e decodificação de texto, estão ajudando os estudantes com habilidades diferentes a melhorar a leitura, a escrita e a compreensão.

Novas abordagens para aprender, desde aplicações de realidade mista até planos de aula práticos, estão fornecendo aos alunos experiências ricas e imersivas para despertar sua curiosidade e criatividade. Por exemplo, currículos e aplicativos como Minecraft: Education Edition são projetados para despertar a paixão pela ciência, tecnologia, engenharia e matemática, ou temas STEM, e ensinar habilidades para o futuro, como a codificação de maneira natural e envolvente.

Esse objetivo de trazer lições para a vida e fornecer atividades STEM mão na massa levou Karon Weber a lançar o Workshop de Educação da Microsoft há quase dois anos. A iniciativa do workshop HACKING STEM oferece planos de aula STEM de baixo custo e interativos para estudantes do ensino médio. As lições permitem aos alunos resolver problemas do mundo real e ser criativos – as prioridades identificadas nas novas pesquisas, tanto dos alunos como dos professores, como habilidades fundamentais para o futuro.

Existem sete planos de aula até agora, incluindo um exercício que usa Legos para medir ângulos e mapear uma ilha com uma montanha, depois trazê-la à vida com o aplicativo Paint 3D, da Microsoft. Todas as aulas estão disponíveis sem custo online e incluem instruções, um caderno digital para estudantes e professores e listas de compras.

“Nosso objetivo é tentar descobrir como tornar o STEM acessível a todos”, observa Weber, diretor parceiro da Microsoft para o Workshop de Educação. “Tudo o que fazemos, fazemos a partir de uma perspectiva de aprendizagem para tentar ajudar a obter novos conhecimentos sobre como podemos capacitar os professores a começar a fazer isso sozinhos.”

O Workshop Microsoft Education fotografado em 11 de dezembro de 2017  (Foto: Scott Eklund/Red Box Pictures)

Ferramentas poderosas para a aprendizagem imersiva

A pesquisa da Microsoft sugere que a realidade mista – a combinação de realidade aumentada e virtual – ajuda os alunos a aprender porque ativa várias áreas do cérebro, ao mesmo tempo que lhes dá independência e oportunidades para explorar mundos além dos limites físicos da sala de aula. A equipe de Realidade Mista da Microsoft vem trabalhando para desenvolver aplicativos que os professores possam usar para proporcionar aos alunos experiências que lhes permitam interagir com informações de novas maneiras.

“A realidade mista é uma maneira muito eficaz de facilitar a aprendizagem criativa e imersiva”, afirma Holzapfel. “Envolve estudantes em experiências ricas e significativas que os ajudam a ver e entender o mundo deles. Isso lhes dá a capacidade de direcionar sua própria aprendizagem, algo que os alunos que pesquisamos identificaram como alta prioridade.”

Para melhor atender a demanda de realidade mista na sala de aula, a Microsoft está expandindo o sucesso do HoloLens, o primeiro computador holográfico autônomo do mundo, com o recente lançamento de dispositivos e currículos de realidade virtual de baixo custo para escolas do ensino fundamental. Em março, a empresa lançará seis novos aplicativos de realidade aumentada e realidade virtual desenvolvidos em parceria com a Pearson, uma provedora de currículo, que se concentram em temas como química, matemática e história.

A Microsoft está lançando novas aplicações de realidade aumentada e virtual para estudantes focados em várias matérias

A pesquisa mostrou que a tecnologia 3D também pode melhorar a aprendizagem e a retenção entre estudantes, uma vez que a visualização ajuda a tornar os tópicos complexos mais compreensíveis.

“Imagine, em vez de se sentar para assistir uma palestra de meia hora, você se coloca em uma palestra de 10 minutos e depois colocamos você em uma experiência para reforçar tudo o que seu professor acabou de dizer. Essa retenção será muito maior”, comenta Dan Ayoub, gerente geral da Microsoft Educação.

“Podemos dar aos alunos algo que nunca tiveram em nenhum outro ponto da nossa história antes de fazer qualquer coisa e aprender sem medo do fracasso”, conta Ayoub. “Podemos colocá-los em um laboratório de química e se eles explodirem, realmente não importa. Quando você remove esse medo do fracasso, você tem uma ferramenta incrível para o futuro.”

Tecnologia que envolve os sentidos

A tecnologia faz parte do cenário educacional há décadas, mas tradicionalmente tem sido usada para automatizar processos ou digitalizar conteúdo. Agora, ela está capacitando o aprendizado de maneiras que combinam os universos físicos e digitais, refletindo a forma como os alunos hoje interagem com o mundo. As telas de toque foram um exemplo inicial dessa mudança e o aprendizado em 3D é outro, disse Lorraine Bardeen, gerente-geral da Microsoft HoloLens e Windows Experiences.

“Todos os humanos são especialistas em 3D. Mas fomos ensinados a visualizar a tecnologia em uma tela de computador 2D “, conta. “Tudo o que estamos fazendo agora está ficando cada vez mais próximo do que é natural para a capacidade humana. Está levando computadores a agir como os seres humanos agem e interagir como interagimos no mundo real.”

Aplicativos e currículos estão sendo projetados para proporcionar aos estudantes maneiras criativas e engajadoras de aprendizado

Da mesma forma, canetas digitais e tintas estão sendo usadas nas salas de aula não apenas para restaurar a arte perdida da caligrafia, mas também ajudar os estudantes a reter o que estão aprendendo. A Microsoft criou recursos de digitação digital em vários dispositivos e aplicativos educacionais, e a tecnologia está sendo usada nas salas por professores e alunos.

Cheryl McClure, uma professora de ciências da Escola Internacional em Bellevue, Washington, pede que seus alunos tomem notas, desenhem ideias e respondam perguntas com canetas digitais. Desde a incorporação das canetas, ela notou um aumento na retenção de informação dos estudantes.

“Você pode ouvir alguém e digitar textualmente e não pensar sobre o que eles estão dizendo, mas se você anotá-lo, é necessário processá-lo”, explica. “Vejo com meus alunos que, quando escrevem as coisas, eles se lembram delas.”

Os recentes esforços de educação da Microsoft também se concentraram fortemente no suporte à colaboração em sala de aula. McClure e Jess Pilsner, professor da Renton Prep, usam o Microsoft Teams nas aulas e dizem que a ferramenta de bate-papo ajuda os alunos a trabalharem juntos dentro e fora do campus. Uma das classes de McClure usou o Teams para colaborar em um projeto de ciência sobre Marte, compartilhando links e outros recursos. Pilsner disse que o Teams otimiza o tempo e dá aos alunos o comando de sua educação.

“Eles o adoram por se comunicar”, disse Pilsner. “Eles são encarregados de postar seu próprio dever de casa, então vão fazer perguntas e responder uns aos outros. Isso é ótimo como professora, porque as perguntas que acabo respondendo um milhão de vezes, eles responderão por si mesmos.”

Pilsner vê outro benefício do Teams para ajudar os alunos a aprender a navegar nas comunicações digitais, desde termos apropriados até o conhecimento de diferentes personalidades e estilos de comunicação.

“É sempre usado corretamente? Claro que não”, ela brinca. “Esses jovens de 10, 11 e 12 anos estão aprendendo a usar uma ferramenta de colaboração que os adultos usam. Mas eles conseguem ter essas conversas agora, para que mais tarde já tenham essas habilidades. É melhor aprender isso em uma sala de aula do que no seu primeiro ano de trabalho.”

Uma variedade de dispositivos robustos e acessíveis oferece aos alunos acesso a recursos de ponta, tais como tinta, toque e tecnologia 3D

McClure foi um dos primeiros a adotar o OneNote Class Notebook, a ferramenta de colaboração em sala de aula mais robusta da Microsoft. O aplicativo oferece o recurso de criar cadernos privados nos quais os professores podem comentar e atribuir notas, bibliotecas de conteúdo pelas quais os professores podem distribuir material de curso e dever de casa, além de um espaço de colaboração compartilhado para professores e alunos. Imagens, áudio, vídeo e tinta podem ser usadas no caderno, tornando-se uma tela digital rica.

Mike Tholfsen, gerente de produtos da Microsoft Education, ajudou a criar o Class Notebook, depois de conversar com professores em todo o país sobre o que eles precisavam. Tholfsen disse que a aplicação tornou-se uma ferramenta poderosa para vários tipos de colaboração – os professores podem observar os alunos trabalhando e fornecer feedback em tempo real em particular para um aluno, por exemplo. Ou um educador que trabalha com um aluno com necessidades especiais, que sentaria ao lado dele para ajudá-lo, pode interagir de qualquer ponto da sala de aula ou mesmo de outra sala para que ele não se sinta sozinho.

“É um cenário completamente destigmatizante e colaborativo”, disse Tholfsen. “Há muitas histórias como essa. As pessoas estão usando a ferramenta para fazer coisas que não poderiam fazer em um mundo analógico.”

A ferramenta Immersive Reader da Microsoft foi projetada para ajudar estudantes com dislexia e disgrafia. Disponível em 30 idiomas e usada em escolas em todo o mundo, a ferramenta pode ler o texto em voz alta, quebrar as palavras em sílabas, destacar palavras ou linhas de texto, alterar tamanho de texto e espaçamento e alterar a cor de fundo.

Disponível nos produtos da Microsoft, incluindo o Word, o OneNote e o Outlook, o aplicativo está ajudando os alunos em todo o espectro de aprendizagem – um estudo recente descobriu que os alunos da quarta série no Distrito Escolar de Bellevue, que usaram o Immersive Reader, tiveram ganhos maiores em compreensão de leitura do que aqueles que não tinham.”

Um novo paradigma

A turma de 2030 se formará em um mundo em rápida mudança, exigindo uma variedade de habilidades sociais e emocionais para prosperar tanto no trabalho como na vida pessoal. Nos próximos 12 anos, a pesquisa da Microsoft descobriu que cerca de 375 milhões de pessoas em todo o mundo podem precisar aprender novas competências sociais e emocionais para atender às demandas do local de trabalho.

A pesquisa aponta para um momento crucial na educação, com a aprendizagem passando de uma abordagem de cima para baixo, centrada na escola, para uma abordagem centrada no aluno. Os professores e as escolas enfrentam novos desafios intrigantes para ajudar os alunos a desenvolver as habilidades e as disposições necessárias para navegar numa sociedade cada vez mais complexa e orientada para a tecnologia. Chegando lá, os alunos devem ser participantes ativos em sua educação, com os professores ajudando a orientá-los e avançando em tecnologias que ajudam a desenvolver habilidades, como pensamento crítico, colaboração e resolução de problemas.

A iniciativa Hacking STEM oferece planos de aula de baixo custo e práticos para estudantes do ensino médio

Anthony Salcito, vice-presidente mundial da Microsoft Educação, disse que a tecnologia mudou fundamentalmente como os estudantes de hoje se vêem e aprendem sobre seu mundo. O desafio para os sistemas educacionais será aproveitar a tecnologia de forma a apoiar essa mudança, afirma.

“O que está acontecendo nas escolas tem sido o reflexo de que a tecnologia faz parte da mudança, mas a mudança central é a das pessoas”, diz Salcito. “É sobre como você muda o pensamento na forma como os professores adotam esse novo mundo de aprendizagem. Como você motiva os alunos a participar do mundo deles e os inspiram a fazer a diferença. Essas são as mudanças nas quais as escolas estão envolvidas.”

Daqui para a frente, Salcito vê um papel para a Microsoft, ajudando as escolas e os sistemas educacionais a usar dados para fornecer insights preditivos que possam melhorar os resultados dos alunos – quer se trate de desenvolver planos de aprendizagem personalizados ou de identificar estudantes em risco. A inteligência artificial, analytics e a nuvem serão fundamentais para esses esforços, ele avalia.

“Se você olhar para onde as escolas estão indo, uma grande parte da jornada são dados”, afirma Salcito. “Toda escola está em uma jornada de dados, quer articulá-la como uma jornada de aprendizagem personalizada ou quer dar melhores resultados.”

Em última análise, Holzapfel disse que o desafio será aproveitar a tecnologia para permitir que os alunos desenvolvam as habilidades que precisam.

“A tecnologia pode desempenhar um papel importante na preparação dos alunos para ser adultos felizes, produtivos e bem-sucedidos”, observa. “Nossa pesquisa demonstrou claramente que os jovens têm grandes expectativas para sua educação e um senso claro das habilidades que eles precisarão para ter sucesso no trabalho e em suas vidas pessoais.”

“Nosso objetivo na Microsoft é fornecer as aplicações e soluções que colocam os estudantes à frente e ao centro, e que capacitam todos os alunos do planeta a fazer mais.”

No alto: alunos da Academia Cristã Renton Prep falam de um projeto em que estão trabalhando com o Minecraft: Education Edition (Foto: Scott Eklund)

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