A importância de aprender a programar nas atividades cotidianas

Por Alejandra González //

Os avanços tecnológicos influenciam o nosso cotidiano, como emprego, moradia, educação e entretenimento. A humanidade está presenciando a Quarta Revolução Industrial, uma época em que inovações, como inteligência artificial, aprendizado de máquina, big data e Internet das Coisas, fazem parte da realidade e são aplicadas nas atividades diárias. Para isso, é necessário ter pessoas especializadas em cada uma dessas áreas.

A América Latina é uma região em que a colaboração é usada para reduzir a exclusão digital e para que um número maior de pessoas possa ter acesso à educação e se preparar para enfrentar os desafios da era 4.0. Essa colaboração deve ser contínua porque garante o aprendizado e a continuidade do conhecimento, que levam as pessoas a melhorar suas vidas e as de suas comunidades por meio de iniciativas como o empreendedorismo.

A Microsoft mantém o compromisso de reforçar a necessidade do aprendizado e da aplicação da Ciência da Computação, de modo que, por meio do #EuPossoProgramar, mais jovens se envolvam em inovações tecnológicas indispensáveis ao desenvolvimento da região.

Para a criação de novos empregos e para que os jovens tenham as habilidades para trabalhar nessa nova era, é necessário que os governos, as instituições de ensino, a iniciativa privada e as ONGs se unam para estabelecer e ampliar o ensino da Ciência da Computação.

Por exemplo, com os sábados de programação, uma atividade que faz parte da iniciativa #EuPossoProgramar, jovens e autoridades aprendem sobre várias ferramentas de programação. O objetivo é incentivar a educação contínua de tecnologia, que permite a criação de sites, aplicativos e outros produtos ou serviços digitais, além de promover o desenvolvimento e a melhoria do pensamento crítico e da capacidade de resolução de problemas.

Na América Latina, alguns jovens fizeram do estudo da tecnologia parte de sua rotina diária, o que lhes permitiu se desenvolver tanto pessoal como profissionalmente, além de transmitir esse conhecimento a mais pessoas, para que a adoção das inovações seja realizada da maneira mais justa possível. A peruana Lizeth López, que cresceu em uma comunidade rural, se envolveu na criação de projetos tecnológicos desde cedo e agora desenvolve soluções para o setor bancário e estuda inteligência artificial. O desejo de Lizeth é inovar para gerar impacto social e econômico na vida de pessoas de baixa renda.

Em Los Cabos, no México, um jovem que sempre teve um interesse especial por computadores, programação e desenvolvimento de videogames, chamado Juan Manuel Higuera, teve a oportunidade de participar dos cursos do #EuPossoProgramar. Ele é o aluno mais novo que participou dessa iniciativa no mundo a aprender linguagens de programação avançadas com as quais ele criou projetos em benefício de sua escola e comunidade.

No Brasil, Talita Ferreira, mãe e estudante em tempo integral de Brasília, realizou vários cursos em uma instituição que faz parte do programa YouthSpark para conhecer e aprender sobre o uso de ferramentas digitais e produtividade. Sua perseverança e entusiasmo em compartilhar conhecimento a levou a liderar o TechSoup, um programa de doação de software para pessoas com recursos limitados.

Esses jovens usaram seu interesse e entusiasmo em projetos voltados para melhorar a vida das pessoas na América Latina, que incluem a inovação em suas rotinas. Eles sabem que a programação é um trabalho diário porque possibilita a criação e a compreensão da tecnologia. O progresso é promovido em todos os campos e o código de acesso está habilitado para muitas oportunidades.

Alejandra González é Produtora do News Center Microsoft América Latina.

 

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