Microsoft América Latina: onde a educação avança, as desigualdades diminuem

· Microsoft América Latina celebra seu evento “Jornada para uma Nova Educação”, onde vários participantes do setor discutem alternativas e aprendizados para reestruturar o futuro da educação.

· Segundo a UNESCO, as instituições de ensino da América Latina permaneceram parcial ou totalmente fechadas por 56 semanas entre fevereiro de 2020 e setembro de 2021.

· De acordo com uma pesquisa do LinkedIn, 61% dos profissionais afirmam que o ensino superior não os preparou totalmente para suas carreiras.

São Paulo, 31 de março de 2022 – Hoje, a Microsoft Educação realizou a Jornada para uma Nova Educação, que reuniu representantes da companhia na América Latina, da UNESCO, do LinkedIn e de diversas instituições de ensino da região. Durante o evento, os participantes compartilharam os muitos aprendizados que obtiveram nos últimos dois anos, com a intenção de estimular o debate sobre propostas que ampliem práticas bem-sucedidas e transformações no setor educacional que permitam que a América Latina continue avançando rumo ao fim de lacunas nas áreas de desigualdade, inclusão e desenvolvimento econômico.

Rodrigo Kede, presidente da Microsoft na América Latina, abriu o debate falando que “é preciso priorizar a Educação porque ela representa o único caminho para o progresso e um mundo melhor e mais justo para todos. A Educação, apoiada pelas ferramentas oferecidas pelo uso intensivo da tecnologia, pode acelerar o desenvolvimento econômico e social. Alinhados com nossa missão de capacitar cada pessoa e cada organização do planeta a conquistar mais, queremos continuar apoiando instituições, professores e alunos com tecnologias que facilitem a aprendizagem híbrida, segura, inclusiva e sustentável.”

Enfrentar os desafios que ficaram ainda mais evidentes na pandemia no setor educacional é cada vez mais urgente. Segundo dados da UNESCO, as instituições de ensino da América Latina permaneceram parcial ou totalmente fechadas por 56 semanas entre fevereiro de 2020 e setembro de 2021. No entanto, os professores encontraram novas formas de continuar ensinando: foram eles que, apoiados por alternativas tecnológicas, sustentaram o sistema educacional e ajudaram a acelerar a transformação digital que a região precisava.

No Brasil, um dos exemplos que mostram que a transformação digital tem feito a diferença no setor educacional, é o Grupo Marista. A instituição já havia adotado antes mesmo da pandemia o uso do Microsoft Teams para ampliar a comunicação entre professores e estudantes. Além disso, o grupo integrou recentemente as soluções em nuvem da Microsoft para habilitar a coleta de dados da “EducaDados”, uma plataforma na qual estão as informações de aproximadamente 35 mil estudantes. Com ela, as 41 instituições, entre colégios particulares e escolas sociais espalhadas por cinco estados no Brasil, conseguem ter uma visão completa da vida dos alunos, que vai muito além das notas trimestrais, para garantir indicadores internos como engajamento e desempenho dos alunos.

“Estamos caminhando para um cenário de educação híbrida, que vai exigir ainda mais colaboração entre o on-line e o off-line para garantir o acesso à informação e à aprendizagem de qualidade. Nesse cenário, a tecnologia desempenha um papel importante, seja na democratização do acesso à informação, seja aprimorando a comunicação entre o professor e o estudante e possibilitando a inclusão de todos. Os recursos de acessibilidade e soluções de análise de dados permitem que os profissionais e as instituições de ensino entendam o que é importante para cada estudante e respondam com estratégias e ações específicas às necessidades de cada um deles, de forma a garantir a aprendizagem. Com isso, todo mundo ganha: o aluno, a instituição, os profissionais e a Educação como um todo”, destaca Vera Cabral, diretora de Educação da Microsoft no Brasil.

Em sua participação, Borhene Chakroun, diretor da Divisão de Políticas e Sistemas de Aprendizagem do Setor Educacional da UNESCO, ressaltou que a crise no sistema educacional, acentuada pela pandemia, também representa uma oportunidade de aliar e trabalhar novas pedagogias e formas de organização não só para promover uma educação que permita aos alunos adquirir as habilidades exigidas pelo novo mundo do trabalho, mas para ajudar a formar melhores cidadãos, que também possam enfrentar os desafios relacionados às mudanças climáticas, de inclusão e de igualdade em nossas sociedades.

De acordo com Chakroum e o relatório Reimaginando nossos futuros juntos: um novo contrato social para a educação, publicado em 2021 pela UNESCO, a tecnologia é uma ferramenta que pode ajudar a otimizar processos que permitam uma melhor conexão tanto entre participantes do setor educacional como com estudantes e os grandes desafios globais. A recomendação é que os sistemas educacionais coloquem os alunos no centro e que os professores continuem a ter oportunidades de desenvolver em sua profissão e adquirir novas habilidades. No entanto, devemos sempre almejar que a tecnologia ofereça segurança, proteção e seja desenvolvida sob altos padrões éticos, para que o aprendizado e o conhecimento sejam abertos, e sejam recursos que possam ser compartilhados, construídos e adaptados em conjunto.

Por sua vez, Nicola Doherty, líder de Educação do LinkedIn América Latina, apontou que os alunos de hoje, globalmente, têm expectativas muito diferentes do mundo, desde poder se conectar facilmente com seus amigos, assistir aulas online ou adquirir habilidades em movimento. E eles estão trazendo essa mentalidade para suas escolas: exigem novos níveis de engajamento e personalização. No entanto, há também uma lacuna que os alunos às vezes percebem quando entram na força de trabalho. De fato, de acordo com uma pesquisa do LinkedIn, 61% dos profissionais afirmam que o ensino superior não os preparou totalmente para suas carreiras.

Isso significa que há uma desconexão de longo prazo entre a oferta e a demanda de habilidades no mercado de trabalho que, segundo o LinkedIn, parece ser impulsionada por três fatores principais: (1) o rápido surgimento de tecnologias relacionadas à IA que estão impulsionando uma nova era de automação; (2) a crescente necessidade de perspicácia tecnológica para competir em um cenário de negócios em mudança; e (3) a queda dos investimentos em treinamento por parte dos empregadores nas últimas duas décadas.

Luciano Braverman, diretor de Educação da Microsoft América Latina, fez uma reflexão, destacando que “é essencial repensar as abordagens educacionais que, hoje, apresentam desafios urgentes, tais como: ajudar os alunos a desenvolver as habilidades exigidas pela força de trabalho do século XXI, elevar processos educacionais de acordo com dinâmicas que despertem maior interesse e entusiasmo nos jovens, bem como focar as políticas educacionais em direção à igualdade de oportunidades em toda a região, pois é fato que, onde a educação avança, as desigualdades diminuem.”

Sem dúvida, conversas como esta, em que não só são discutidos os grandes desafios colocados pelo novo normal, mas também as alternativas e aprendizados adquiridos em diferentes partes da região, podem nos ajudar a repensar, redefinir o foco e reestruturar o futuro da educação, a fim de também imaginar e viabilizar um mundo melhor.

Para assistir à apresentação destinada aos profissionais de instituições de ensino, decisores pedagógicos e tecnológicos, por favor, clique aqui. Se estiver interessado em ver novamente a apresentação destinada aos professores, por favor, clique aqui.

 

Sobre a Microsoft

A Microsoft (Nasdaq “MSFT” @microsoft) habilita a transformação digital na era da nuvem inteligente e da fronteira inteligente. A missão da Microsoft é empoderar cada pessoa e organização no planeta a conquistar mais. A empresa está no Brasil há 33 anos e é uma das 120 subsidiárias da Microsoft Corporation, fundada em 1975. Em 2020, a empresa investiu mais de US$ 13 milhões levando tecnologia gratuitamente para 1.765 ONGs no Brasil, beneficiando vários projetos sociais. Desde 2011, a Microsoft já apoiou mais de 7.500 startups no Brasil por meio de doações de mais de US$ 202 milhões em créditos de nuvem.

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