Pesquisadores da Johns Hopkins investigam um local familiar para brecar a esclerose múltipla

paciente de esclerose múltipla

Dizem que os olhos são a janela da alma, mas também podem ser a janela para a cura.

Pesquisadores da Johns Hopkins Medicine, em Baltimore, EUA, conceberam uma nova forma de avaliar tratamentos precisos para pessoas com esclerose múltipla (EM). Eles estão olhando profundamente nos olhos dos pacientes.

Medindo os nervos ópticos dos pacientes, os pesquisadores podem avaliar quanto dano neurológico ocorreu em pessoas com esclerose múltipla, aproximando os médicos de um avanço significativo na interrupção da doença progressiva, relatam cientistas da Johns Hopkins.

“Podemos coletar e combinar dados dessas medições e prever o que vai acontecer com essas medidas ao longo do tempo”, diz a dra. Ellen Mowry, professora associada de neurologia da Johns Hopkins Medicine, em Baltimore.

Acredita-se que quase 1 milhão de pessoas nos EUA estejam vivendo com esclerose múltipla. A doença envolve inflamação autoimune no cérebro e na medula espinhal, levando a sintomas neurológicos que vêm e vão.

Com o tempo, os ataques inflamatórios danificam irreversivelmente as coberturas isolantes dos nervos, causando um lento acúmulo de incapacidades. A expectativa de vida média das pessoas com esclerose múltipla é cerca de sete anos inferior à da população em geral, de acordo com a National Multiple Sclerosis Society.

Após coletar os dados dessas medições ópticas, a Johns Hopkins Medicine trabalhou com a Microsoft para aplicar inteligência artificial e ferramentas de aprendizado de máquina para criar tratamentos individualizados para cada paciente.

“Isso significa que para uma pessoa que vive com esclerose múltipla estamos próximos de identificar… qual medicamento pode funcionar melhor para ela, e como podemos ajudar a prevenir sua deficiência específica de longo prazo”, diz Mowry.

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