Microsoft revela tendências da comunicação digital a nível mundial

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Depois de cederem os seus dados pessoais às marcas, os consumidores sabem que estas possuem informação bastante valiosa e por isso exigem-lhes a criação de produtos e serviços mais adaptados às suas necessidades, e uma resposta mais personalizada e eficaz. Esta é uma das principais conclusões de um estudo sobre tendências digitais – o Microsoft Digital Trends 2015 -, realizado pela Microsoft em 13 países, e para o qual ouviu mais de 13.000 consumidores. E se a grande maioria destes consumidores tem perfeita noção do seu poder no mundo online, 61% diz mesmo estar disposto a partilhar mais informação desde que tenha como moeda de troca um benefício pessoal.

No entanto, todo este interesse em partilhar dados pessoais tem limites e os consumidores insistem em manter a sua própria identidade. Por um lado, 80% interessam-se por serviços digitais que lhes permitem gerir tudo aquilo que partilham online; mas 57% também quer poder decidir quanto tempo a informação partilhada pode estar disponível online.

Cada vez mais, os consumidores estão online mas de forma inteligente. Ou seja, usam a tecnologia que têm à sua disposição para separar os conteúdos que realmente lhes interessa em cada momento ou para gerir a informação que partilham online. E isto tem tendência para aumentar, uma vez que o uso de wearables também tem vindo a crescer (em 2013 cresceu 13% face ao ano anterior), bem como o interesse na Internet of Things. E neste momento, só 28% dos inquiridos afirma nunca ter usado aplicações ou dispositivos móveis.

A separação entre mundo offline e online é cada vez menor e os consumidores querem mesmo acabar com ela. Por isso, estão bastante interessados numa futura vaga de dispositivos e serviços digitais, que lhes permitirão experienciar da mesma forma, qualquer lugar ou objeto, no online e no offline.

“Os consumidores estão a tornar-se mais recetivos às marcas, representando grandes oportunidades para os marketeers – desde que as regras sejam seguidas. As marcas e empresas de tecnologia têm de ser transparentes no que respeita à forma como os dados são recolhidos e serão utilizados. Deve existir uma recompensa, dando aos consumidores um incentivo para que possam disponibilizar os seus dados e para que possam envolver-se com os serviços, mostrando-lhes o valor de fazê-lo. Finalmente, as marcas devem apostar em experiências integradas, minimizando os atritos e as soluções alternativas, e dando aos consumidores a mesma experiência onde quer que estejam”, afirma Rui Freire, diretor da área de Advertising da Microsoft Portugal.

Sabendo que os consumidores estão recetivos às suas mensagens, as marcas só têm de lhes responder de forma mais eficaz às suas expectativas e necessidades, e sem quebrar a sua confiança. Na realidade, quase metade (48%) dos inquiridos espera mesmo que as marcas os conheçam e os ajudem a descobrir novos produtos ou serviços que respondam às suas necessidades no que toca a novas tecnologias e sugestões para novas experiências.

Mas este estudo revela que apesar da forte presença online, os consumidores usam diferentes redes sociais, de acordo com as suas diferentes necessidades. Isto representa uma grande oportunidade para as marcas – 55% dos inquiridos afirma estar mais disponível a  interagir com uma marca quando usam mais do que um serviço digital especializado ou de nicho. Aos marketeers cabe a tarefa de encontrar rede certa para o momento certo.

O estudo Microsoft Digital Trends 2015 é o resultado de uma parceria com o Future Laboratory Research Now para investigar o futuro da tecnologia e do comportamento digital, com o objetivo de melhor compreender como é que as marcas podem conhecer e responder às expetativas dos consumidores, hoje e no futuro e conectar-se de forma mais eficaz em todas as plataformas digitais, dispositivos e serviços que estes utilizam.

Consulte a versão integral do Estudo Microsoft Digital Trends 2015 em: http://www.microsoftdigitaltrends.com/