A Microsoft acaba de lançar o Cyber Signals, um resumo sobre inteligência das ameaças cibernéticas com base nos dados e investigações mais recentes da tecnológica. Este conteúdo, que será lançado trimestralmente, dá uma perspetiva especializada sobre o cenário de ameaças atual, focando táticas, técnicas e estratégias de tendências usadas pelos atores de ameaças mais sofisticadas do mundo.
O Cyber Signals reúne insights das equipas de investigação e segurança na linha de frente da Microsoft, incluindo análise a 24 mil milhões de sinais de segurança combinados com inteligência, monitorizados em mais de 40 grupos de estados-nação e mais de 140 grupos de ameaças.
Nesta primeira edição, é abordado o tema da identidade. Embora as ameaças tenham aumentado rapidamente nos últimos dois anos, houve baixa adoção de autenticação forte de identidade, como autenticação multifator (MFA) e soluções sem palavra-passe. Dados da Microsoft de dezembro de 2021 mostram que, em todos os setores, apenas 22% dos utilizadores da solução de cloud de identidade da Microsoft, o Azure Active Directory (AAD), implementaram uma forte proteção de autenticação de identidade.
Só em 2021, a Microsoft intercetou 35,7 mil milhões de e-mails de phishing com o Microsoft Defender para Office 365 e bloqueou mais de 25,6 mil milhões de ataques de autenticação de força bruta do AAD.
As ameaças online estão a aumentar em volume, velocidade e sofisticação. Da IoT à atividade do estado-nação, novas táticas de ransomware a insights sobre a economia do cibercrime, o Cyber Signals fornece uma análise das tendências e orientação prática para fortalecer a primeira linha de defesa digital. Com cada vez mais pessoas a trabalhar remotamente e a aceder a aplicações e dados de negócios a partir de várias localizações, a importância da autenticação segura – para proteção das empresas, dados pessoais, dispositivos, identidades, plataformas e clouds – aumenta.
Com uma equipa de mais de 8.500 especialistas de segurança, dedicados a proteger as plataformas, ferramentas, serviços e endpoints, a Microsoft continuará a investir de forma significativa nesta área, que inclui o reforço de 20 mil milhões de dólares nos próximos 5 anos.
Através do Cyber Signals, a Microsoft partilhará tendências, táticas e estratégias que os atores das ameaças usam para obter acesso ao hardware e software, bem como ajudar a informar de como podemos proteger, de forma coletiva, os nossos recursos e dados das nossas vidas pessoais no digital, para a construção de um mundo mais seguro.
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