Nova pesquisa global da Microsoft mostra riscos online e o valor das ferramentas de segurança para manter crianças mais seguras no ambiente digital

  • Pais que subestimam os riscos online para os adolescentes e o uso de ferramentas de segurança para manter seus filhos mais seguros na internet são insights importantes da Pesquisa Global de Segurança Online 2023.
  • Os resultados mostram que 69% das pessoas entrevistadas experimentaram um risco online no último ano, 74% dos adolescentes relataram ter experimentado um risco online e 39% deles disseram ter experimentado discurso de ódio online. No Brasil, as principais descobertas mostram que 69% dos brasileiros também experimentaram algum tipo de risco online no último ano, sendo a desinformação o risco isolado mais relatado (53%), seguido de riscos pessoais (42%) e conteúdo violento (35%).
  • A Microsoft fornece recursos educacionais e dicas para ajudar as famílias a criar hábitos saudáveis e proteger suas experiências de segurança online.

 

São Paulo, 08 de fevereiro de 2023 – Nos últimos seis anos, a Microsoft tem participado do Dia Internacional da Internet Segura, um evento global que reúne pessoas para criar uma internet mais segura, com o objetivo de defender a civilidade digital – tratando aqueles que interagimos online com dignidade e respeito. Para isso, a empresa vem lançando pesquisas para ajudar a compreender melhor as experiências online das pessoas e, neste ano, a Microsoft apresentou a nova Pesquisa Global de Segurança Online 2023: Percepções de Pais e Filhos sobre Segurança Online como parte de sua contribuição para tornar a internet um lugar mais seguro para trabalhar, jogar e interagir com outras pessoas.

A pesquisa deste ano foi realizada de forma online com mais de 16 mil pais, adolescentes e outros adultos em 16 países, perguntando sobre suas percepções da vida online e experiência com 10 riscos diferentes, em cinco amplas categorias. Os resultados mostram que 69% das pessoas pesquisadas globalmente experimentaram um risco online no último ano. Os riscos mais comuns encontrados globalmente e que se repetem entre os brasileiros, foram sobre a desinformação e riscos pessoais, incluindo cyberbullying, discurso de ódio e ameaças de violência. Os respondentes no Reino Unido (50%) e na Alemanha (56%) foram os menos propensos a experimentar um risco online, enquanto os respondentes nas Filipinas (86%) e no Chile (79%) foram mais propensos a experimentar um risco online. O Brasil segue a média global, na qual 69% dos brasileiros também experimentaram um risco online no último ano, sendo a desinformação o risco isolado mais relatado (53%), seguido de riscos pessoais (42%) e conteúdo violento (35%). Em riscos pessoais, se destacam o discurso de ódio (36%), Cyberbullying, assédio, abuso (17%) e ameaças de violência (12%). Já em conteúdo violento entram violência extrema do mundo real (25%) e conteúdo extremista, violento e terrorista (11%).

Os pais subestimam os riscos online para adolescentes em todas as categorias

Entre as mais importantes descobertas reveladas na pesquisa, está o fato de que os pais subestimam os riscos online para adolescentes em todas as categorias. Globalmente, 74% dos adolescentes relataram ter experimentado um risco online, enquanto 62% dos pais acreditavam que seus filhos tinham enfrentado um risco online – uma diferença de 12 pontos. As maiores diferenças diziam respeito a discurso de ódio, seguido por ameaças de violência, exposição a conteúdo de suicídio e automutilação, cyberbullying e abuso. Por exemplo, 39% dos adolescentes relataram ter experimentado discurso de ódio online, enquanto apenas 29% dos pais relataram que seus filhos tiveram tal experiência; e 19% dos adolescentes experimentaram uma ameaça de violência, enquanto apenas 11% dos pais relataram o mesmo. Após experimentar um risco online, 60% dos adolescentes falaram com alguém sobre isso: 71% desses adolescentes falaram com seus pais; 32% falaram com amigos; e 14% falaram com outro adulto que não era seu pai ou mãe. No Brasil, 19% dos adolescentes tiveram acesso a conteúdo de suicídio e automutilação, ao passo que apenas 13% dos pais acreditam que os filhos acessaram esse tipo de conteúdo.

Este ano, a pesquisa mostrou que os pais geralmente consideram as medidas e ferramentas de segurança eficazes para ajudar a manter seus filhos em segurança online, incluindo verificar os perfis e postagens de seus filhos, receber relatórios de atividades e conversar regularmente com seus filhos sobre suas atividades na web. Os pais de crianças mais jovens, de 6 a 12 anos, são muito mais propensos do que os pais de adolescentes a usar recursos de segurança baseados em plataformas, usando 4,4 ferramentas em comparação com os pais de adolescentes (3,5). Ferramentas que permitiam aos pais rever solicitações de amizade/seguidores (71%) e limites para gastos online (69%) foram consideradas pelos pais como as mais eficazes.

 

O compromisso da Microsoft com a Segurança Digital

A Microsoft tem um compromisso de longa data e abordagem multifacetada em relação à segurança online infantil e esta pesquisa mostra que as empresas de tecnologia, governos, sociedade civil e famílias precisam continuar trabalhando juntos para uma internet mais segura.

“Continuamos comprometidos em avançar com a segurança digital em quatro pilares: arquitetura da plataforma, moderação de conteúdo, cultura e colaboração. Sabemos que a segurança por design é fundamental para a arquitetura da plataforma, bem como para a incorporação de recursos de segurança para as famílias. E ter políticas de segurança claras, juntamente com ações consistentes e proporcionais para aplicar essas políticas, é fundamental para proteger os usuários”, disse Courtney Gregoire, chefe de Segurança Digital da Microsoft Corp. Os respondentes da pesquisa concordam em sua maioria com a importância desses esforços, com 85% esperando moderação para conteúdo ilegal (28%) e para conteúdo ilegal e prejudicial (57%).

Empoderar os usuários a criar comunidades seguras e inclusivas online permite que todos participem plenamente nos ambientes digitais. Isso inclui ajudar as pessoas a entender os riscos que podem enfrentar online e as formas como as pessoas podem proteger a si e a suas famílias.

A colaboração entre vários atores continua sendo fundamental para enfrentar a interseção entre danos reais e digitais, portanto, a Microsoft continua trabalhando com legisladores e outros profissionais em todo o mundo para elaborar respostas eficazes e proporcionais a fim de ajudar a tornar a internet um espaço seguro para todos.

A Microsoft entende que muitos pais estão procurando recursos educacionais e orientação para ajudá-los a personalizar as experiências de segurança online para suas famílias e está comprometida em fornecer o seguinte:

Resultados globais da pesquisa e dicas para pais e adolescentes.

Recurso para famílias configurarem uma conta para crianças no Xbox e informações sobre privacidade e segurança.

Tem o objetivo de empoderar famílias a criar hábitos saudáveis e protegê-las com orientação e ferramentas de segurança digital e física.

Gerencia as atividades de crianças em jogos de consoles.

A abordagem em evolução de Xbox para a segurança, o novo Privacy Prodigy do Minecraft Education, conta com dicas e ferramentas que os pais podem usar com suas famílias para jogar no Xbox.

Os jogos podem ser uma ferramenta inestimável para o aprendizado, então, para este Dia da Internet Segura, o Minecraft: Education Edition lançou uma aventura imersiva de aprendizado baseada em jogos, Privacy Prodigy, para alunos com idades entre 7 e 18 anos. Os jogadores aceitarão o desafio de proteger seus dados à medida que avançam mais longe de casa. Eles serão confrontados com cenários que os ajudarão a aprender sobre as informações pessoais que podem ser compartilhadas e o que deve ser mantido de maneira privada. Privacy Prodigy é uma continuação da série CyberSafe introduzida no ano passado com Home Sweet Hmm, e estará disponível gratuitamente tanto para o Minecraft Education quanto para o Marketplace.

A Pesquisa Global de Segurança Online foi realizada no Canadá, Estados Unidos, México, Colômbia, Peru, Brasil, Chile, Argentina, Reino Unido, França, Alemanha, Itália, Índia, Filipinas, Singapura e Austrália. Pelo menos 1.000 entrevistas foram realizadas em cada país, incluindo 500 entre adolescentes e adultos. Algumas das principais tendências da pesquisa deste ano você pode encontrar em um resumo, juntamente com dados específicos por país, aqui. #DiaMundialdaInternetSegura

 

Sobre a Microsoft

A Microsoft (Nasdaq “MSFT” @microsoft) habilita a transformação digital na era da nuvem inteligente e da fronteira inteligente. A missão da Microsoft é empoderar cada pessoa e cada organização no planeta a conquistar mais. A empresa está no Brasil há 34 anos e é uma das subsidiárias da Microsoft Corporation, fundada em 1975, e que está presente em mais de 190 países. De julho de 2021 a junho de 2022, a empresa investiu mais de US$ 15 milhões em doações e descontos para entidades sem fins lucrativos, impactando mais de 2 mil instituições com doação de software, descontos para compra e apoio a projetos de capacitação. Com o lançamento do Microsoft For Startups Founders Hub, 443 novas startups foram aprovadas, totalizando 703 startups apoiadas, que juntas já consumiram USD 11,898,488.00 de créditos em nuvem Azure.