Estudo da Microsoft Portugal revela Pais portugueses divididos no controlo da utilização da Internet em casa pelos filhos

 |   News Center

Porto Salvo,
8
de
Fevereiro
de
2011 – Pelo terceiro ano consecutivo, a Microsoft apoia o Dia da Internet Segura (que este ano se celebra a 8 de Fevereiro de 2011), organizado pela rede Insafe, uma iniciativa da Comissão Europeia com o intuito de sensibilizar para a problemática da segurança na Internet em toda a Europa.

O Dia da Internet Segura promove uma utilização mais segura e responsável da tecnologia online e dos telemóveis, especialmente entre as crianças e os jovens de todo o mundo. Um total de 819 colaboradores da Microsoft em 26 países europeus participará em actividades de voluntariado inseridas nas comemorações do Dia da Internet Segura, com o objectivo de dar formação e chegar a mais de 90.000 crianças, professores e pais, ajudando-os a proteger eficazmente as crianças online. Em Portugal serão 78 voluntários Microsoft e um total de 157 com os voluntários dos parceiros Microsoft desta iniciativa em Portugal, a Associação de Empresários pela Inclusão Social (EPIS) e o Millennium bcp.

Este ano, o Dia da Internet Segura irá focar-se no tema “não é um jogo, é a tua vida,” que sublinhará o facto de que, se as crianças passam grande parte do tempo em sítios de redes sociais, partilhando vídeos ou fotografias ou utilizando jogos online, as coisas que partilham e dizem podem ter consequências profundas.

Patrícia Fernandes
,
Responsável pelas Áreas de Relações Públicas e Cidadania da
Microsoft em Portugal afirmou a propósito que “com a proliferação das redes sociais, o problema da segurança online torna-se mais importante do que nunca. A maioria dos pais compreende a importância de falar com os filhos sobre os riscos inerentes à actividade online, mas, à medida que o panorama online continua a evoluir, é necessário que os pais permaneçam alerta e activamente envolvidos. Na Microsoft, empenhamo-nos em oferecer aos pais mecanismos para proteger os filhos e isto significa colocar ao seu dispor as ferramentas tecnológicas certas, bem como apoiar pais e professores na educação das crianças.”




Resultados de um inquérito

online

realizado no portal


www.msn.pt




Um inquérito realizado no portal MSN.pt pela Microsoft Portugal em Janeiro e divulgada hoje abordou as atitudes e os comportamentos de pais e filhos (com idades compreendidas entre os 14 e os 18 anos) no que respeita à segurança online. O inquérito revelou que os pais estão conscientes dos potenciais perigos online, sendo que 93% afirmaram já ter falado com os filhos sobre estes problemas e 66% comparam a importância deste tema à necessidade de conversar com os filhos sobre sexo.

No entanto, enquanto 59% dos pais utilizam restrições de acesso online ou software de filtragem, quase metade (41%) não toma quaisquer medidas para limitar ou controlar a utilização da Internet em casa por parte dos filhos. Por outro lado, embora conversem sobre o assunto, nem sempre os pais fazem perguntas e ouvem: 38% não sabem se os filhos estão a limitar o seu acesso aos respectivos sitios de redes sociais. Além disso, mais de um terço dos pais (41%) que responderam não monitoriza, de todo, as actividades online dos filhos, deixando-os expostos a vários perigos potenciais.

O estudo revelou ainda que as crianças podem estar mais familiarizadas com a tecnologia do que os pais, sendo que 81% das crianças portuguesas permite o acesso às respectivas páginas de redes sociais apenas a amigos e familiares (34%) ou utilizam definições de privacidade para limitar o acesso (47%). 36% admite aceder a Web sites ou utilizar jogos online com os quais os pais, provavelmente, não concordariam e 62% apagam (16% sempre), (17% regularmente) ou já apagaram (29%) o histórico ou a cache do navegador para impedir que os pais visualizem a sua actividade online.

Sem surpresas, muitas crianças portuguesas apresentam comportamentos de risco e mais de um terço (39%) já mentiu online quanto à idade, quase metade (42%) já foram contactadas por estranhos, 72% respondeu por curiosidade e apenas 3% contaram a alguém mais velho em quem confiam, por exemplo, um dos pais ou um professor. 15% das crianças admitiram também já ter comunicado algo através de uma rede social com o intuito de ofender ou intimidar outra pessoa, dizendo algo que dificilmente diriam cara a cara.

Patrícia Fernandes referiu que “por norma, os jovens estão razoavelmente bem familiarizados com a tecnologia, mas esta competência pode ter um efeito negativo, uma vez que pode levar os pais a pensar que os filhos não precisam de aconselhamento ou acompanhamento continuado no que respeita ao comportamento online. Contudo, as crianças não conseguem avaliar as implicações a longo prazo da informação que partilham online, pelo que é extraordinariamente importante que os pais permaneçam activamente envolvidos, conversando regularmente com os filhos e utilizando as ferramentas tecnológicas de restrição de acesso que lhes são disponibilizadas.”

Manter
as
Família
s
Segura
s
Online

Existe um conjunto de ferramentas concebidas para atenuar os riscos online, incluindo as Restrições de Acesso do Windows 7, o Windows Live Family Safety 2011 e as definições de segurança familiar do Zune e do Windows Media Center, que permitem aos pais restringir o conteúdo online com base na idade dos filhos. As Restrições de Acesso do Windows Internet Explorer 8 e 9 permitem aos pais visualizar informações específicas e detalhadas relativas à actividade online dos filhos. As Restrições de Acesso da Xbox ajudam os pais a limitar a capacidade dos filhos de reproduzir conteúdo inapropriado, por exemplo, de jogos ou DVDs.

Mais informações:

Principais Conclusões
do Estudo de Comportamento Online dos Portugueses realizado pela Microsoft em Portugal:


Crianças


  • 62 por cento dos adolescentes já apagaram o histórico e/ou cache do navegador para impedir que os pais consigam ver a sua actividade online. 16 por cento afirmaram que o fazem sempre.

  • 36 por cento dos adolescentes acedem a Web sites ou utilizam jogos online com os quais os pais não concordariam.

  • 39 por cento dos adolescentes já mentiram online quanto à idade.

  • 19 por cento dos adolescentes permitem a todos os utilizadores da Internet acesso às respectivas informações em redes sociais.

  • No entanto, 81 por cento restringem o acesso apenas a familiares e amigos ou utilizam definições de privacidade para limitar, de alguma forma, o acesso.

  • 72 por cento dos adolescentes já foram contactados por estranhos na Internet e 42 por cento destes responderam por curiosidade.

  • Dos que já foram contactados por estranhos online, 5 por cento ficaram com medo e 5 por cento ficaram preocupados.

  • 62 por cento dos adolescentes admitiram ter comunicado algo através de uma rede social com o intuito de ofender ou intimidar alguém.

  • 17 por cento dos adolescentes sentir-se-iam confortáveis com a ideia de se tornarem amigos online de adultos, algo que não fariam normalmente, e 16 por cento sentir-se-iam à vontade para partilhar online segredos que normalmente não partilhariam.


Pais


  • 93 por cento dos pais já falaram com os filhos sobre os potenciais perigos online, uma percentagem superior à daqueles que já falaram sobre sexo (87 por cento).

  • 74 por cento dos pais acreditam que os filhos tomam as precauções de segurança necessárias no que respeita às informações que partilham online.

  • Mais de um terço (41 por cento) dos pais admite que não monitoriza as actividades online ou as publicações na Internet dos filhos.

  • 31 por cento dos pais não toma quaisquer medidas para limitar ou controlar a utilização da Internet em casa por parte dos filhos. 32 por cento utilizam restrições de acesso online ou software de filtragem para bloquear Web sites.

  • 38 por cento dos pais não sabem se os filhos utilizam definições de privacidade nas redes sociais.

  • 67 por cento dos pais tomam medidas para garantir que os filhos não se deparam com sites com conteúdo para adultos que tenham visitado.

Nota final:

Este material é meramente informativo. A Microsoft Corp não faz quaisquer garantias e condições respeitantes à utilização deste material para outros fins. A Microsoft Corp não será, a qualquer momento, responsável por quaisquer danos, directos, indirectos ou consequentes, quer numa acção de contrato, negligência ou qualquer outra acção relacionada com a utilização ou desempenho deste material. Nenhuma informação constante neste material deverá ser tida como um qualquer tipo de garantia.

* O estudo foi realizado através do MSN em 11 mercados da zona EMEA, incluindo o Reino Unido, Irlanda, Espanha, Finlândia, África do Sul, Itália, Portugal, Turquia, Rússia, Grécia e Egipto. Estes mercados constituíram uma amostra representativa da zona EMEA, com um total de 8.000 inquiridos em todos os mercados.

Tags: