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Histórias
Vitor Rolim
Recostado em um imenso sofá, o artista plástico Vitor Rolim rascunha seu próximo trabalho, usando apenas um tablet e as pontas dos dedos como materiais. Ao redor, nada de canetas, tintas e pincéis — pelo menos por enquanto.
“Quando era pequeno, fui instigado pelo meu pai a absorver tecnologia e a me valer dela para ser mais produtivo.”
Publicitário de formação e filho de um engenheiro mecânico, o santista Rolim tem a tecnologia ao seu lado desde muito cedo. Ele herdou do pai o gosto por desenhos e o hábito de usar a tecnologia como aliada na vida e no trabalho. “Quando era pequeno, fui instigado pelo meu pai a absorver tecnologia e a me valer dela para ser mais produtivo”, explica Rolim. Ele começou a usar computador com dez anos de idade para criar seus quadrinhos e desenhar dinossauros, robôs e heróis.
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Rolim trabalha sozinho na criação e na execução de suas obras e, muitas vezes, tem ideias para um novo trabalho em momentos e locais incomuns para um artista plástico. “Com um tablet ou outro dispositivo touch à mão, posso criar na área de espera de um aeroporto, na mesa de um café ou até mesmo deitado na cama”, diz ele. “As inspirações para as minhas obras vêm de todas as pessoas ao meu redor. Dificilmente, tiro inspiração de coisas inanimadas. O que me inspira é o comportamento das pessoas, tanto o individual quanto o social.”
“Infelizmente, no Brasil, tintas, pincéis, telas e outros materiais artísticos ainda custam muito caro. O artista não pode se dar ao luxo de desperdiçar material. Com um tablet ou um ultrabook com tela touch, posso testar cores e padrões antes de dar a primeira pincelada.”
Além da liberdade, a tecnologia o ajuda a poupar materiais e tempo. “Infelizmente, no Brasil, tintas, pincéis, telas e outros materiais artísticos ainda custam muito caro. O artista não pode se dar ao luxo de desperdiçar material. Com um tablet ou um ultrabook com tela touch, posso testar cores e padrões antes de dar a primeira pincelada.” Depois do esboço finalizado, alguns dos inúmeros desenhos ganham telas ou paredes com a ajuda de um projetor e da mão do artista, que vai preenchendo e contornando as formas com pincéis, canetas e tintas.
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Para Rolim, outra grande vantagem é a organização de sua agenda de compromissos e tarefas. “Não tenho assistentes e a necessidade da tecnologia é óbvia para mim. Desde minha época na publicidade, uso ferramentas para me organizar, ser mais produtivo e ter mais tempo.” Prova disso é que trabalho e diversão se misturam nas 24 horas do dia do artista, graças aos recursos de produtividade e de entretenimento oferecidos pela tecnologia.
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Mais do que um legado artístico, Rolim quer deixar exemplos e mostrar oportunidades para quem vier depois dele. Sua meta é produzir nada menos do que 15 mil obras ao longo da vida e, para isso, ele contará com a tecnologia a fim de deixar o processo de produção mais objetivo e dinâmico. “Como artista, tenho a obrigação de inovar, criar possibilidades e abrir caminhos para aqueles que vierem depois de mim. É incrível o poder que a arte dá ao indivíduo de raciocinar e de ter a curiosidade aguçada.” No que depender das tecnologias Microsoft, ele produzirá muito mais que 15 mil.
Conheça mais sobre o desafio proposto ao artista plástico Vitor Rolim para viver 24 horas em uma casa e criar uma pintura com o tema “Vida Digital, Trabalho Digital”, clicando aqui.